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Consciência negra – Desigualdade raciais são temas de eventos na Ejurr

Foto: Ejurr

Em alusão ao dia da consciência negra, a Escola Judicial de Roraima (Ejurr),  promoveu uma série de atividades para discutir as desigualdades raciais de nosso país. No dia 19 de novembro, foram realizadas palestras em escolas públicas e um workshop voltado para o público interno do Poder Judiciário, com a participação da executiva paulista, Viviane Moreira. 

Com o tema “Impactos e riscos sociais no dia a dia do judiciário”, a Ejurr promoveu um workshop voltado para magistrados, servidores, residentes, estagiários e colaboradores do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), por meio do canal da Ejurr no YouTube.  

A programação também foi dedicada a integrar e aproximar a justiça e a sociedade, por meio do Projeto “A Escola vai à Escola”. Foram realizadas palestras no Colégio de Aplicação, da Universidade Federal de Roraima (CAp-UFRR) e no Instituto Federal de Roraima, Campus Zona Oeste (IFRR-CBVZO).  Cerca de 200 pessoas entre estudantes e professores participaram das ações.

Com quase 15 anos de experiência em gestão de riscos em grandes empresas e atuação em conselhos voltados para a diversidade racial, Viviane Moreira, ressaltou a importância de falar sobre o  combate ao racismo.

“Eu quero agradecer a oportunidade de ter vindo de São Paulo e de estar em Roraima para compartilhar e disseminar a importância de  nós atuarmos no combate ao racismo. É importante entender que  a gente vive num país onde o racismo é muito mais velado do que falado. E trazer à tona na universidade, escolas, esse assunto na base da formação dos novos administradores desse país, do novo funcionalismo público e de todas as pessoas vai ajudar muito”, enfatizou.  

A estudante Josiane Jardim (19 anos),  identificou a história de sua vida pessoal com alguns dos exemplos tratados pela palestrante, entre eles,  o preconceito e as desigualdades na convivência social.

“É maravilhoso ter alguém como ela, falando de suas experiências de vida e  contando histórias”, destacou.

O coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas do IFRR CBVZO, Marco Oliveira, elogiou a iniciativa e ressaltou a mensagem positiva deixada.

“O tema foi muito adequado. É muito importante ter uma mulher que está atuando no mercado para mostrar aos nossos estudantes a potência da negritude”, finalizou. 

Fonte Ejurr

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