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A Escola Judicial de Roraima (Ejurr) inciou as inscrições para o curso “Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero e suas Interseccionalidades – Direitos Humanos, Gênero, Raça e Etnia”. A capacitação será realizada entre os dias 16 de junho e 4 de julho de 2025, na modalidade EAD síncrono e assíncrono, a partir das 15h. O curso terá como instrutora, a professora e coordenadora geral do Observatório de Direitos Humanos da UFRR, Priscilla Cardoso Rodrigues.
Com 25 horas-aula, a formação busca capacitar magistradas, magistrados e assessores para identificar e compreender desigualdades de gênero no contexto jurídico, promovendo práticas para sua superação. O curso faz parte dos esforços para fomentar uma abordagem mais inclusiva e igualitária no Poder Judiciário.
As inscrições estarão abertas até o dia 13 de junho de 2025, exclusivamente pelo site da Ejurr. São 30 vagas disponíveis, voltadas para magistradas, magistrados e seus respectivos assessores. Saiba mais no edital https://diario.tjrr.jus.br/dpj/dpj-20250522.pdf
A programação inclui temas como gênero, interseccionalidade e violência baseada no gênero, além de atividades práticas como a reescrita de decisões judiciais conforme o Protocolo do CNJ. Para obter a certificação, os participantes deverão cumprir 75% de frequência e alcançar, no mínimo, 70 pontos nas avaliações.
CURRÍCULO DA INSTRUTORA:
Priscilla Cardoso Rodrigues – Mestre em Direito pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), doutoranda em Direito Público pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), é graduada em Direito, professora do Instituto de Ciências Jurídicas, onde também é coordenadora Geral do Observatório de Direitos Humanos da UFRR, vice-coordenadora da Comissão Permanente de Acolhimento, Prevenção e Enfrentamento às Violências na UFRR e membro do Observatório da Violência contra Mulheres em Roraima.
Compõe os Grupos de Pesquisa CNPq Amazônia – Recursos Naturais e Sustentabilidade Socioeconômica e Ambiental (GPASSA) e Núcleo de Estudos e Pesquisas Ovelário Tames (NEPOT), além de ser parte do Feminist Judgments Project – Brazil e da Rede Feminista de Ensino, Pesquisa e Extensão no Direito. Tem experiência nas áreas de Direito e Antropologia, com ênfase em pesquisas e publicações em Direito dos Povos Indígenas, Antropologia Jurídica e Teorias Feministas do Direito.
A imagem mostra em destaque quatro mãos de diferentes tons de pele que estão unidas e sobrepostas, com destaque para acessórios como anéis, pulseiras e relógios. Ao fundo, a imagem está desfocada e aparecem parcialmente duas pessoas, uma veste blusa branca e calça preta e a outra, usa vestido com detalhe branco em cima e estampa marrom e nude.
Fonte Ejurr
