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Ejurr finaliza curso “Julgamento com perspectiva de gênero”

Foto Ejurr

A Escola Judicial de Roraima concluiu o curso “Julgamento com perspectiva de gênero”. A última etapa da capacitação foi realizada de forma presencial com a presença da juíza auxiliar da Presidência do CNJ, Karen Luise Vilanova de Souza, na segunda-feira, 13 de maio, nos turnos matutino e vespertino. 

Também atuaram como formadoras da capacitação na modalidade EaD, a juíza do TJSP, Ana Rita Figueiredo Nery, a juíza do TJCE, Bruna dos Santos Costa Rodrigues, e a juíza do TJRS, Madgéli Frantz Machado. As aulas ocorreram no período de 6 a 10 de maio.

Mais de 20 pessoas participaram da capacitação, entre magistrados, magistradas, servidores, servidoras e residentes judiciais do Tribunal de Justiça de Roraima. A carga horária foi de 28 horas. 

Para a juíza Karen Luise de Souza, o curso  teve como objetivo, a transformação da cultura institucional e a produção de decisões mais justas e  próximas das necessidades da sociedade.

“Foi uma jornada muito importante pois nós pudemos consolidar os conteúdos que  foram trabalhados durante a semana passada, em cada uma das cinco aulas das colegas. Revisamos esses conteúdos, pensamos no guia passo a passo, para magistrados, magistradas, servidores e servidoras conforme o protocolo, e trabalhamos vários casos concretos, fazendo debates muito profundos sobre as possibilidades de decisões a partir dessas lentes, de olhar o mundo com a perspectiva de gênero.” 

O que é Julgamento com perspectiva de gênero? 

O Poder Judiciário deverá levar em conta nos julgamentos, as especificidades das pessoas envolvidas, a fim de evitar preconceitos e discriminação por gênero e outras características.  O  julgamento com perspectiva de gênero é uma metodologia de aplicação do direito que reconhece a influência das desigualdades no universo jurídico e identifica a necessidade de se criar uma cultura emancipatória de direitos. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, cuja adoção vem sendo recomendada no Brasil há cerca de três anos.

Fonte Ejurr

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