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Ejurr  finaliza participação em Missão Oficial de Escolas Judiciais na China 

Com diversas visitas, atividades práticas, seminários, cursos e muita integração, o Copedem finalizou a Missão Oficial na China de Escolas Judiciais e da Magistratura brasileiras. O estado de Roraima foi representado pela Ejurr. As atividades ocorreram  entre os dias 14 e 22 de outubro.

A  diretora da Escola Judicial de Roraima, desembargadora Tânia Vasconcelos, e a subcoordenadora de Apoio Administrativo da Ejurr, Bruna França participaram da programação. O foco foi debater e conhecer na prática, o uso da inteligência artificial, governança digital, questões éticas na utilização da IA, temas voltados para a inovação, aplicados ao Poder Judiciário

As atividades foram realizadas em Hong Kong e nas cidades de Pequim, Macau, Xangai e Shenzhen. A comitiva brasileira conheceu a Suprema Corte da China, o Tribunal da Internet e o Tribunal de Propriedade Intelectual, unidades judiciais chinesas que utilizam tecnologia e ferramentas de inteligência artificial, na busca por agilidade e segurança no atendimento.

A comitiva visitou empresas e laboratórios modernos que dispõem de plataformas tecnológicas que agilizam o atendimento do cidadão. Na oportunidade, a comitiva conheceu o embaixador do Brasil em Pequim, Marcos Bezerra Abbott Galvão.

Para a subcoordenadora de Apoio Administrativo da Ejurr, Bruna França,  a participação no curso foi uma verdadeira imersão cultural e conceitual acerca dos diferentes aspectos e abordagens que envolvem a transmissão de conhecimento na era da inteligência artificial. 

“É impossível separar o comprometimento chinês com a eficiência da forma como foram estruturadas as soluções tecnológicas, especialmente aquelas voltadas para o sistema de justiça. Embora tenhamos desafios diferentes, o aprendizado acerca da preocupação chinesa com o desenvolvimento de plataformas seguras e independentes, que sirvam ao sistema de justiça, desde coleta de dados à realização de auditorias, fica como reflexão quanto ao papel da Escola em motivar o debate, na busca por alternativas viáveis na construção do tribunal do futuro.”, destacou.

A diretora da Escola Judicial de Roraima, desembargadora Tânia Vasconcelos, elogiou a iniciativa do Copedem e ressaltou que a participação na Missão Oficial de Escolas Judiciais na China foi uma experiência transformadora e essencial. 

“A oportunidade foi muito rica, rica de trocas, de visitas e seminários nas universidades, tanto de Pequim, como Macau e Shenzhen. Nós visitamos pólos tecnológicos, onde são produzidas as tecnologias que pretendemos adotar no Poder Judiciário. Nós tivemos uma longa e rica jornada de informação e conhecimento. Na China há um grande desenvolvimento tecnológico na utilização de inteligência artificial e dos sistemas de  controle e acompanhamento de processos. Nós estamos nesse caminho, mas ainda não temos a excelência que eles demonstraram. Nós pudemos ver que dos 3 mil tribunais existentes, a Suprema Corte faz uma acompanhamento geral e integral de cada situação. Bem interessante a organização que eles já apresentam e desfrutam”, pontuou.   

Para a diretora da Ejurr,  o desafio agora é compartilhar o conhecimento recebido e sensibilizar o Poder Judiciário sobre a importância das ferramentas tecnológicas para beneficiar a sociedade, sempre de forma ética e segura.

“A partir das escolas, deve ser feita a preparação de magistrados e servidores para este momento. Assim como o judiciário, enxergar a tecnologia como algo que deve estar presente e acabar com alguns preconceitos do tipo: isso só vai deixar o juiz e o servidor mais preguiçoso. É preciso compreender a necessidade desse assessoramento. Não é uma substituição, é uma facilidade para acelerar a entrega da prestação jurisdicional. O que não afasta o juiz da sua cadeira e da sua caneta”, finalizou.

Sobre a missão  na China

A missão foi coordenada pelo presidente do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), desembargador Marco Villas-Boas, que também é diretor da Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat). Cerca de 40 participantes brasileiros, entre magistrados, servidores e professores de diversas instituições integraram a comitiva. A atividade teve o apoio e a integração de pesquisadores, professores e autoridades de diversas instituições da China.

A primeira imagem mostra cerca de 60 pessoas em pé, em três fileiras posicionadas em diferentes alturas, que participaram da missão. Ao fundo, há um painel azul com letras brancas em inglês e mandarim, além de logos de instituições da China e do Brasil que integram a missão. Nas laterais, estão árvores e um edíficio.

A segunda imagem mostra a diretora da Ejurr, uma mulher parda de cabelos médios escuros, que usa óculos e sorri. Ela veste blazer preto, vestido preto e branco e usa sapatos vermelhos. Ela está posicionada em uma sala de audiências com mesas de madeira escura, computadores, microfones de mesa e placas de identificação com palavras em mandarim. Ao fundo, há uma parede de madeira em tonalidade mais clara.

A terceira imagem mostra pessoas sentadas em duas fileiras, sendo que duas mulheres ao centro olham em direção a câmera e sorriem levemente. São elas: a subcoordenadora de Apoio Administrativo da Ejurr, uma mulher branca de cabelos compridos e que usa óculos; ao lado está a diretora da Ejurr, uma mulher de cabelos médios e que usa óculos. As mãos delas estão apoiadas sobre a mesa onde estão livros, papéis, entre outros objetos.

( Fotos: Copedem e Esmat/ Texto: Ejurr)

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